quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Entrevistas derradeiras em Linz

Organizando o material da pesquisa, lembrei que faltaram postar 4 das entrevistas realizadas no período que estive em Linz:

Michel van Dartel (V2, Rotterdam/Holanda, por escrito, via email)
Dolo Piqueras e M. José Martinez de Pisón (Labo Luz, Valencia/Espanha, áudio, no Interface Culture)
Barbara Schmidt (Ludwig Boltzmann Institute, AEC, Linz/Áustria, por escrito, via email)
Katja Kwastek (Ludwig Boltzmann Institute, Linz/Áustria, áudio, no Instituto)

Em breve colocarei os arquivos de áudio das entrevistas disponíveis para download.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Poeira baixando...

Agora que a poeira baixou, estou editando o material de vídeo da instalação e em breve o linkarei aqui. Por enquanto fiquem com os dois lados instalação rodando... o que acontece entre essas duas coisas vou tentar explicar no vídeo!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Don´t give up! - About a history that doesn´t want to be told.



















Reta final na construção da instalação!
Essa semana fiz minha própria placa com o microcontrolador que receberá os dados enviados pelos encoders fixados às rodanas da interface. Esses dados recebidos (sentido e velocidade do movimento) foram programados no software Bascom-Avr, serão lidos pelo Max/msp/jitter e serão os reponsáveis pelo controle das animações projetadas na maquete.
A maquete em plexiglass está pronta, mas devo receber só na terça-feira.
Enquanto isso, a Andreea(Time-based Media Department) tá dando um gás nos desenhos e já tem um storyboard de todas as ações que ocorrem no cenário. (Veja figura acima). E a Shizue topou ajudar na colorização dos frames! (depois um batalhão espalhado pelo mundo acabou ajudando!)
O Guedes já me mandou a primeira versão da trilha sonora. Estou à espera de cordas de algodão que o Olivier (um amigo) me mandou de Paris. Eu precisava das cordas mais simples do mundo, e apenas encontrei em Paris... humpf! Assim que tiver a corda oficial nas mãos vou à Wels (cidade vizinha de Linz) comprar as roldanas oficiais. Com as roldanas terei as medidas oficiais para prosseguir com a confecção da estrutura que as prendem, junto com os encoders! E assim vai, muito trabalho por aqui!

Relatório Fapesp :: Leitura :: Capítulo para a Qualificacao

Semana passada acabei o relatório Fapesp e agora falta apenas que todos os anexos cheguem nas maos da Anja, através da Cynthia. O prazo é agora dia 10 de agosto.

Agora estou lendo todos os dias um pouco do "Art as Social System" do sociólogo alemao Niklas Luhmann, e é claro, fichando.

Assim que a secretária do departamento voltar de férias (próxima segunda-feira), pegarei emprestado uns livros aqui do Interface pra já comecar a escrever um esboco do primeiro capítulo da dissertacao, sobre os centros de pesquisa, producao e exibicao de arte eletronica. Juntamente com a estrutura detalhada da dissertacao, o capítulo deverá ser apresentado no exame qualificacao, no início de dezembro deste ano.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Entrevista com Maurice Benayoun | 10.julho.2008 | Paris, Franca

Maurice Benayoun é um dos pioneiros mídia-artistas, cujos trabalhos têm sido vistos e honrados no mundo todo. Seu trabalho emprega diferentes mídias, incluindo a combinação delas, tais como vídeo, realidade virtual, web, tecnologia wireless, performance, instalações interativas, em larga escala e no espaço público. Durante os anos 1980 Benayoun dirigiu video-instalações, e curtos filmes sobre artistas contemporâneos, como Daniel Buren, Jean Tinguely, Sol LeWitt e Martial Raysse. Esse trabalho introduziu o conceito de “Situação”. Desenvolvido posteriormente pelo artista em outras mídias como meios de expandir o entendimento de contextos simbólicos através da imersão em ambientes multimídia. Com o intuito de explorar o potencial das ferramentas artísticas emergentes ele funda em 1987 o Z-A, um laboratório de computação gráfica e realidade virtual, que se tornou o lugar de muitos trabalhos premiados. Por mais de 15 anos, o Z-A foi dedicado à exploração de novos territórios na área de animação computacional, interatividade e gráficos gerados em tempo real. Em 1998 foi premiado com o Golden Nica no Ars Electronica na categoria Arte Interativa, pelo seu trabalho World Skin. Juntamente com The Tunnel, este trabalho foi considerado pela crítica como uma autêntica apropriação artística da tecnologia, introduzindo o conceito de situação simbólica. Os trabalhos mais recentes desenvolvem a idéia de “fusão crítica”, através da mistura simbólica entre ficção e realidade com o propósito de tornar visível o “mundo real”. Na busca pelos limites do que se chama de “arquiteturas da comunicação”, Benayoun se envolveu em diversas exibições em larga escala, eventos e projetos de arquitetura. “The Navigation Room” (1997) e “The Membrane” (2001) — os quais introduziram o conceito de "organic exhibition design" — foram criados para a Cité des Sciences de la Villette. The Navigation Room é provavalemente a primeira exibição em rede que propunha, através de uma interface inovadora, visitas e conteúdos altamente personalizados e, The Membrane foi uma superfície que respirava e sentia a presença dos visitantes, criando um diálogo entre o público e a exibição. Atualmente se ocupa da exibição permanente no Arc de Triomphe em Paris, como encarregado de transformar o significado do monumento, na direção de uma reflexão de uma aqruitetura simbólica. Desde 1984 Benayoun leciona video arte-mídia na Université de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne). Foi artista-residente na Ecole Nationale Supérieure des Beaux Arts e é co-fundador e diretor artístico do centro de pesquisa CITU (Création Interactive Transdisciplinaire Universitaire) das Universités Paris 1 e Paris 8, dedicado à pesquisa e criação de formas artísticas emergentes.

O arquivo de áudio da entrevista será disponiblizado em breve.

Entrevista com Peter Matussek | 28.junho.2008 | Düsseldorf, Alemanha

Peter Matussek é desde 2003 professor de história e teoria e prática da escrita para o seminário alemão no curso de estudos da ciência das mídias e ciência cultural na Heinrich Heine Universität Düsseldorf. Ele pesquisou estudos alemaes, filosofia e teoria educacional em Hamburg e Bombay. Em seguida trabalhou como jornalista computacional e desenvolvedor de software e finalmente, também como consultor e organizador de colóquios interdisciplinares para aplicação das mídias digitais na área de humanidades para a DFG (Deutsche Forschungsgemeinschaft) e para o ministério de pesquisa federal. Entre 1991 e 1993, ele foi membro do conselho e gerente de projeto do Kulturwissenschafltichen Institute no science centre North Rhine-Westphalia. Depois, até 1999 foi assistente científico no seminário científico-cultural da Humboldt Universität Berlin. Desde 1999 ele trafega pela área de investigação de 'cultures of the Performativen' no projeto 'Computer as a commemorative theatre'. O principais focos de suas publicações e palestras são história da cultura, história das mídias e pesquisa em mídia-antropologia.
Arquivo de áudio da entrevista.

iMAL - interactive Media Art Laboratory | 23.junho.2008 | Bruxelas, Bégica

Fundado em 1999 por artistas independentes, produtores de mídias, designers de interação, engenheiros de softwares e pela NICC (associação belga pra artistas visuais), o iMAL (interactive Media Art Laboratory) é uma associação sem fins lucrativas fundada em Bruxelas com suporte financeiro da Communauté française de Belgique com o objetivo de apoiar formas e práticas artísticas que usam o computador e tecnologias em rede como meio de criação.
O iMal é uma laboratório e local de trabalho para artistas em residência, apoiando artistas em suas experimentações e processo de pesquisa, bem como na difusão de seus trabalhos. Em outubro de 2007 o iMal inaugurou seu novo espaço em Bruxelas (Bélgica), um centro para cultura digital e tecnologia e para o encontro entre inovações artísticas, científicas e industriais, além de estar envolvido em projetos interdisciplinares em que a expressão digital potencializa de modo significativo a dança, o teatro e as artes visuais.
Desde 2001 o iMal produz workshops profissionais voltados para pessoas de áreas criativas (artistas, designers, desenvolvedores…) sob a direção de artistas renomados, como Casey Reas, David Rokeby, Jasch e Julian Oliver) e eventos públicos com o intuito de aumentar o conhecimento da audiência em relação ao uso criativo e crítico das tecnologias da informação.
Os trabalhos artísticos co-produzidos pelo iMal são exibidos e performados em diferentes festivais e centros: CONTinENT (Helsinki, 2000), Helsinki (Kiasma, 2003), Madrid (VIDA, 2003), Los Angeles (AIM iV, 2003), Stuttgart (Filmwinter, 2004), Lisboa (Alkantara, Close Encounters III, 2006), Amsterdam (Victorian Circus at Brakke Grond, 2006), Basle (Viper, 2006), Montréal (Temps d’Images, 2007), São Paulo (FILE, 2007), Ghent (Almost Cinema at Vooruit, 2007), Shanghai (eArts/Ars Electronica, 2007), Londres (Sum/Some of the PARTS, 2007).

Entrevista com o diretor Yves Bernard:
parte 1
parte 2

ZKM: geschlossen!

Infelizmente a entrevista com Peter Weibel foi cancelada por sua secretária dias antes da minha chegada em Karlsruhe. Insisti que iria, mesmo sem a entervista pois gostaria de ver o museu. E, para o meu azar maior, a entrevista estava agendada para uma segunda-feira, dia em que o ZKM está fechado! Cogitei ficar mais uma dia na cidade, mas na terca-feira o ZKM também está fechado! Humpf!
Conheci o hall, a lojinha (também fechada), o banheiro (com parte de uma instalacao) e por fora uma das salas de exibicao, cujas paredes de vidro permitiam que se visse o pessoal limpando o espaco. A foto ao lado é da instalacao "Toillet at ZKM" de Jonas Dahlberg, que discute o espaco privado. Ao lado da porta de entrada do banheiro vê-se um monitor com a imagem da maquete que está lá dentro. Os detalhes do modelo sao idênticos ao real!
Agora estou tentando com a secretária que ele me responda as questoes por escrito. Mas ela já disse que acha muito difícil. Eu também. Mas nao custa tentar. Muita pretensao?!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Fichamento: WEIBEL, P. (1996) The World as Interface, in DRUCKERY, Timothy (ed.) Electronic Culture, Aperture, New York, pp.343-351.

In this article Peter Weibel starts describing the evolution of machine-aided image generation and transfer along the history, since the birth of photography in 1839 until the development of transistor, integrated circuits, chips and semi-condutor technology, which revolutionized data-processing technology and led to the machine generated computer images.
According to the author, this conditions allows the development of machine-controlled interactive visual worlds, which has new characteristics: virtuality, variability and viability. These are the three main aspects that allows interaction between image and viewer and are the basis for one step further, the development of interactive telecommunication technology, the basis of the art in the network, televirtuality, purely immaterial art in data space, telepresence, interactive television, digital networks, etc.
For Weibel, all these transformations provides two significants distinctions: in one hand the message-sender from the message, and in the other hand, the body from the message. Now, signs travel throught space and time. He also advocates the next steps of this evolution: to link the brain as directly as possible to the digital realm.
In this times of techno-vision (the primacy of the eye in the 20th century is supported by machine-based vision), also and of course, significant transformations of the perception occurred, as well as the turning of the image from the spatial, two-dimesional form into temporal form: the birth of the cinematography. Also he points that this change has its origin in Industrial Revolution, which formulated the human body as a machine. Later, some artists aiming to use the laws of perception and optics to create a new forms of visual experience, of visual art, started encouraging people to see differently with machines, revealing a world of images that could not have been seen or created without these machines. Their goal ended with the creation of a writing of seeing (opseography), instead of motion (cinematography).
The author also relates the transformations occurred in the image and perception with others fields of knowledge, specially with the sciences. He builds up relations with endophysics (a science that explores what a system looks like when the observer becomes part of this system), quantum and chaos theory. Quantum theory introduces into physics the observer problem. These relations guides us to questions like: Is there another perspective possible than that of the internal observer? Are we only inhabitants of the inner side of any interface? What does classical objectivity means, then? So, with this grounding, Peter Weibles points that reality is necessarily dependent on the observer and endophysics offers an approach to a general model of simulation theory. According to him „This approach provides a new theoretical framework for describing and understanding the scientific, technical, and social conditions of the postmodern electronic world. The issues that endophysics adresses – from observer relativity, representation, and non-locality to the world seen as merely interface – are the central issues of an electronic and telematic civilization.” (WEIBEL, 1996, p. 342).
In the same way, he understands electronic art as world of the internal observer par excellence, concerning participatory, interactive, observer-centered and virtual nature. “Electronic art moves art from an object-centered stage to a context- and observer-centered one.“ (WEIBEL, 1996, p. 343). About this issues he concludes that Electronic art should help us to better understand the nature of electronic culture and the foundations of our electronic world and that „Electronic technology has conducted to the insight that we are only part of the system that we observe or with we interact.“ (WEIBEL, 1996, p. 343).
Further, in this article Peter Weibel reflects about virtual-reality systems, touching in questions like simulation and the recognition that objective reality can only be a reflex of the endo side of an exo world, and citing Roger Josef Boscovich, he says that “the world is volatile without us being able to perceive its volatility, since we ourselves are undergoing the same changes.” (WEIBEL, 1996, p.345). Also, he adds that interactive virtual works follow the terms defined in meta-experiments, exo and endo sides, and that the media represent an attempt, from a position within the universe, to simulate a possible escape from that very universe, where we can be both internal and external observers. At this point the author makes connection with psychology through Lacan, who said that the media world must be equated to reality, as it is an “effect of the real”, once it the “media world expands the scope of the interface that exists within the universe between the observer and his world” (WEIBEL, 1996, p. 346).
For Peter Weibel quantum and relativity theories changed the perception of objectivity, while psychoanalysis has transformed the perception of the subject. These trends have always found space into the arts field, where they are at the same time promoted, lamented, delayed, aesthetically idealized, brought to attention, or ignored. This way, it has been inevitable a sense of loss, aesthetic or episthemological one, as “the price each alteration of reality and any new era has to pay” (WEIBEL, 1996, p. 346).
After pinpointing the new characteristics of the image of the electronic era (virtuality, variability and viability), the author points the next stage (from 1996 on): the development of art in the network, the evolving of a newer telematic culture, the development of a new conception of corporeality and the human body, through the intervention of “brain chips”, “neuro chips” and even the “knowbots”, described as immaterial intelligent and autonomous agents with virtual bodies who could be taught to learn and perform tasks in data banks.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Palestra: Katharina Gsöllpointner














Em 27 de maio de 2008 esteve presente no Interface Culture Lab a Dra. Katharina Gsöllpointer, pesquisadora em mídia e comunicacao estética, com foco especial para a arte cibernética e fundadora do Loop - Institute for Sistemic Media Research em Viena, junto com Sibylle Moser. De 1991 a 1995 ela foi co-coradora e gerento do Ars Electronica Center em Linz com Peter Weibel e em 2002 e 2003 trabalhou como consultora num projeto em Viena para possibilitar formas de cooperacao transdisciplinares inovadoras entre as artes e as ciências. Desde 1985 ela publica internacionalmente na área de teoria das mídias e das artes, bem como na área de transdisciplinaridade entre arte e ciência.

Nesta palestra, o foco tratou-se da cibernética na arte, que pode por um lado ser observada e descrevida como um sistema social (Niklas Luhmann) e de outro, cada obra pode ser individualmente observada e descrita em termos de suas funcoes operantes, em como ela “funciona”. Na pelestra, Gsollpointer fala a respeito do trabalho artístico observado como um sistema estético sendo construído num processo circular com interfaces entre a percepcao, a acao e a comunicacao. O que torna um trabalho de arte especial neste modelo, e aqui a diccao de Luhmann é crucial de ´disponibilizar a contingência do mundo´ - é que eles discutem, descrevem e apresentam os temas de auto-referência e outra-referência bem como eles (podem) torná-los observáveis. " [*]

Além disso, Gsölpointner exemplificou o que dizia com trabalhos artísticos como formas sendo influenciadas pelas suas respectivas “medialidades”. Segundo ela, as relacoes mútuas entre a intecionalidade artística, as expectativas comunicacionais e o feedback dos receptores conduz assim os artistas para decisoes estéticas feitas, de certa maneira, conscientemente. Assim, a producao artística, sua recepcao e a comunicacao sobre ela, sempre estao interagindo interdependentemente. Tomando isso como pressuposto, Gsölpointner toma como verdadeiro o fato de que, enquanto os artistas desenham as formas de seus trabalhos, eles antecipam as operacoes perceptivas dos receptores.

Em relacao à como esses interacoes funcionam e como os artistas podem ser considerados especialistas em estética, além da exemplificacao com algumas obras, ela apresentou o projeto de pesquisa „Aesthetic Know-how“ (desenvolvido em seu grupo de pesquisa) que examina como os artistas estao usando a linguagem em diferentes modalidades midiáticas.

[*] “artworks can be observed as aesthetic systems being constructed in a circular process at the interfaces between perception, action and communication. What makes artworks special in this model – and here Luhmann’s diction of „making world contingency available “is crucial – is that they discuss, describe and present the issues of self-reference and other-reference as well as they (can) make those observable.” (GSÖLLPOINTNER, 2008, em divulgacao da palestra apresentada).

Link para o arquivo de áudio da palestra: aqui!

Don´t give up! - Apresentacao do protótipo

A apresentacao do protótipo do Don´t Give Up! na segunda dia 26 de maio teve uma aceitacao positiva por parte dos professores/examinadores.
O "protótipo" na verdade consistiu em minimamente tornar visível e compreensível alguns aspectos que nao ficaram claros e estavam indefinidos na primeira apresentacao do projeto. Para isso iniciei várias frentes de trabalho: 1. construcao de uma maquete-teste do cenário onde serao projetadas as animacoes, 2. o desenvolvimento de um patch no Max/msp, 3. realizacao de uma curta sequencia da animacao e 4. definicoes para a interface.

A interface proposta sao apenas 4 com cordas fixas em roldanas do chao ao teto. Cada uma com uma cor correspondente a um evento. Os interatores poderao através dessas cordas manipular as animacoes projetadas na maquete. Veja esquemas abaixo:

terça-feira, 20 de maio de 2008

Imagem para catálogo: Personagens

Esta é a imagem que foi enviada para o catálogo, feito por Andreea Jabelean, a ilustradora/animadora do projeto.
Temos o design dos personagens e as cores para cada um dos eventos que serao projetados na maquete.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Don´t give up! - Andamento do protótipo

































































Essas fotos sao da construcao da maquete e do primeiro teste com a projecao de uma animacao bem curta de um dos personagens subindo as escadas. Surgiram muitas questoes, desde o material a ser utilizado até a possibilidade de backprojection. A maquete precisará de alguns pequenos ajustes: a retirada de uma escada, o deslocamento de uma porta e a criacao de uma pequena plataforma de transicao para a passagem dos personagens.
Já tem um patch básico para o protótipo do dia 26/Maio. Preciso agora pensar melhor a interface e fazer um novo orcamento, enquanto a ilustradora/animadora preapra os conteúdos.

últimas e próximas entrevistas

16.maio.2008: Manuela Pfaffenberger (Project Manager External Exihbitions - Ars Electronica Center)
14.maio.2008: Andreas Weixler (Interface Culture)
13.maio.2008: Mauro Arrighi (Interface Culture)
08.maio.2008: Sebastian Neitsch (Interface Culture)
02.maio.2008: Ricardo Nascimento (Interface Culture)
01.maio. 2008: Mika Satomi (Interface Culture)
...
19.maio.2008: Hide Ogawa (Interface Culture e Future Lab)
19.maio.2008: Dietmar Offenhuber (Interface Culture)
20.maio.2008: Christa Sommerer e Laurent Mignonneau (Interface Culture) (parte 1 e parte 2)
22.maio.2008: Thiago Martins (Interface Culture)
03.junho.2008: Pascal Maresch (Ars Electronica Center)
??.junho.2008: Anika (Interface Culture), Dolo Piqueras (Universidade Politécnica de Valência/Interface Culture)
11.junho.2008: Gebhard Sengmüller (Interface Culture)
28.junho.2008:
Peter Matussek
30.junho.2008: Peter Weibel (ZKM)
??.julho.2008: Anne-Marie Duguet (LAM: Laboratoire des Arts et des Médias)
10.julho.2008: Maurice Benayoun (partes 1, 2, 3, 4)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Enquanto isso... parte 2: Don´t give up! About a history that doesn´t want to be told.

Também estou agilizando um experimento prático que submeti para o Ars Electronica, mas ainda nao dá pra saber se ele será exibido, tudo depende de um protótipo que devo apresentar até o dia 26/maio.
Comecando pela idéia do experimento:
Don´t give up!
é um experimento narrativo interativo em que se buscará criar um conflito entre o sistema e o interator. Inspirada no livro "Se um viajante numa Noite de Inverno" de Ítalo Calvino, em que o leitor é interrompido em sua leitura em momentos de clímax da história, trata-se de uma metáfora de uma história que nao quer ser contada, de um jogo entre o autor-modelo(narrativa em si) e o
leitor-modelo(interator). Neste jogo, o sistema sempre tentará conduzir a narrativa para o caos e o interator deve tentar organizar as imagens e sons disponíveis.
Para isso, será projetada uma imagem que se divide em quatro janelas sobre uma maquete. Nessa maquete, construída aos moldes do que fez Escher em seu quadro "Relatividade", os conteúdos narrativos estao interrelacionados, o que permite diferentes camadas de interpretacao ao interator.
A interacao se dá através de 4 diferentes inputs:
Switcher: que permite ao interator trocar de janela em que ele manipula os conteúdos,
Zoomer: permite zoom in/out da imagem da janela em que se situa,
Time-control: permite ao interator navegar no tempo, trocando os planos sendo tocado emc ada evento.

Speed-control: permite ao interator manipular a velocidade dos acontecimentos via som.
A idéia é que o interator tente tornar os elementos narrativos disponíveis inteligíveis, ao mesmo tempo em que o sistema estará programado para lentamente, conduzí-los para o caos.
A presenca de uma maquete para a projecao se configura como uma possibilidade de relativizacao espacial, ao passo que a interacao com o vídeos e sons se configuram como uma possibilidade de relativizacao temporal.




Enquanto isso... relatório Fapesp!

No meio disso tudo, já estou agilizando o relatório Fapesp. Já tinha boa parte organizada antes te chegar, mas agora estou me dedicando a atualizar e sistematizar as novas informacoes daqui...
Estou trabalhando para mandar uma versao para a Anja ler no meio de junho, ou seja, daqui um mês e meio.

De volta à Linz

De volta à Linz, mais 3 entrevistas, com artistas e pesquisadores aqui do Interface Culture: Mika Satomi, Ricardo Nascimento eMauro Arrighi. E agendando com os outros: Dietmar Offenhuber, Hide Ogawa, Christa Sommerer e Laurent Mignonneau, Andreas Weixler, Sebastian Neitsch, Thiago Martins, Majir Yavus e Gebhard Sengmüller.
Aguardo também respostas de Manuela Pfaffenberger (AEC), Anne Marie Duguet, e Peter Matussek (indicacao de Monika Fleischmann).
A entrevista com Peter Weibel está agendada para o dia 30/junho no ZKM.

O roteiro de perguntas das entrevistas

Qual é a sua primeira formação e com o que você tem trabalhado ultimamente? What is your background and what have you been working on lately?
Que relações você vê entre seu trabalho e outras áreas do conhecimento? Which relations do you see between your work and other fields of knowledge?
Quem e quais são suas principais referências (estéticas, filosóficas, artísticas, etc.) e os principais conceitos que se relacionam diretamente ao seu trabalho? Who and what are your main references (aesthetics, philosophic, etc.?) and what are the main concepts around your work?
Como é o seu processo de trabalho, do processo criativo à execução? How is your work process, from the creative process to the execution of the work?
Quais as relações entre seu trabalho e a tecnologia disponível? De que maneira ela faz parte de seu cotidiano? What are the relations between your work and the available technology? In which ways are they part of your everyday work?
O que você tem a dizer sobre os espaços de produção e exibição de arte eletrônica? Desde organização até fomento à produção? What do you have to say about media labs and spaces for exhibition of interactive art with digital basis? Since the organization until the sponsorship?
Como você vê o papel do interator no trabalho que você desenvolve? How do you see the interactor´s role in the work you develop?
Você vê ligações entre a estrutura do seu processo de trabalho e o sistema social em que você vive? Quais seriam elas? Do you see relations between your work process structure and the social system you live in? Which are they?
Em suas obras, você vê relações entre espaço e narrativa? Como elas se configuram? In your work, do you see relations between space and narrative? How do they take shape?

EMAF - European Media Art Festival (Osnabrück, Alemanha)

Durante o EMAF (European Media Art Festival), além de poder ver trabalhos de diferentes naturezas, fiz entrevistas com 4 pessoas: Monika Fleischmann e Wolfgang Strauss (Fraunhofer IAIS), Stephen Kovats (diretor artístico do Transmediale - Berlin) e Brita Fehrmann (1, 2) (artista recém-formada pela Kunsthochschule für Medien Köln).

Palestra: Michael Naimark (23/Abril/2008)

Link para arquivo de áudio da palestra: aqui!

Palestra: Tomoe Moriyama (22/abril/2008)

Curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio e professora associada da universidade de Tokyo, Tomoe Moriyama apresentou palestra sobre a nova geracao da media art japonesa. Além do amplo percurso histórico apresentado, inclusive com dados estatísticos, ela apresentou quais trabalhos de alunos japoneses serao apresentados no Ars Electronica Festival em setembro de 2008.
Após a palestra perguntei-lhe se ela tinha alguma publicacao com aqueles dados todos, ela disse que nao, mas que eu encontraria muita informacao sobre a producao por regioes num site sobre a Art, Anti-art, Non-art Exhibition. Mas eu ainda nao achei os dados que ela falou numa primeira "goggleada".
Ela também apontou 5 prinicpais temas para a media art japonesa:
1. Imagination (illusion and magics)
2. Animated images
3. 3D and virtual reality
4. Magnified view
5. Time and place

E as principais posisbilidades para o Japao, frente a atual conjuntura:
1. Making products as a multiple artwork
2. Creating educational material
3. Public art

Link para o arquivo de áudio da entrevista: aqui!


sexta-feira, 18 de abril de 2008

Palestra: Prof. Joachim Sauter ( Hochschule der Künste Berlin, ART+COM, Berlin)














Hoje aqui teve palestra do Prof. Joachim Sauter, um dos fundadores do ART+COM.
Ele apresentou vários trabalhos bem interessantes, e um em especial, o The Jew of Malta, imaginei que pudesse entrar na lista de um dos trabalhos possíveis para serem analisados no eixo "espaco e narrativa". Link para arquivo de áudio da palestra: aqui!

OK, Ars Electronica Center, entrevistas, projeto prático e contribuicoes

Como é praticamente impossível atualizar este blog diarimante, estou me programando para escrever um resumo semanal às sextas-feiras.

Comeco pelo fim-de-semana pasado:
Fui visitar o Ars Electronica Center no sábado e a Biennale Cuvée no OK (Offenes Kulturhaus) no domingo. A maioria das imagens que fiz no AEC sao vídeos, porque fotografias apesar de belas, nao sao suficientes para registrar os trabalhos.
















Sobre o projeto prático e contribuicoes:
O plano b que eu tinha falado na postagem anterior nao vingou. Conversando com a Christa ela achou boa a idéia mas muito grande, que precisava de uma 10 pessoas trabalhando na idéia. Humpf! Entao, de novo fiquei sem chao. Mas ai espontanemente no fim-de-semana, enquanto pensava sobre eu nao precisar no experimeto prático aplicar todos os conceitos envolvidos na minha pesquisa, me veio à cabeca uma simplicacao da primeira idéia, e foi esta a proposta que fiz para a exibicao dos trabalhos dos estudantes no Ars Electronica Festival em setembro. Mas dedicarei uma postagem exclusiva para a descricao da idéia em breve. Mas em linhas gerais, propus um "experimento narrativo interativo".
Além disso, em reuniao com Christa e Michaela, sua assistente, achamos interessante a possibilidade de eu contribuir com o design da exibicao do festival, já que uma das questoes de minha pesquisa está relacionada aos espacos de exibicao dessa "arte processual".

Entervistas:
Já escrevi para vários "figuroes" da área de media art, entre artistas e téoricos: Peter Weibel, Oliver Grau, Monika Fleischmann e Wolfgang Strauss, Maurice Benayoun, Anne Marie Duguet e Manuela Pfaffenberger (esta eu nao conhecia, mas ela é artista e curadora e trabalha no AEC sugestao da Christa quando apresentei minha pesquisa aqui para todos). Também fiz contato com o pessoal do iMal, um medialab em Bruxelas, onde visito um amigo em Junho.
Já tinha agendado entrevista com Manuela para semana que vem, mas depois a Monika respondeu sugerindo que eu fosse para o EMAF - European Media Arts Festival in Osnabrück (Alemanha), onde eu poderia encontrar ela e o Wolfgang . Devo agilizar essa viagem no comeco da semana que vem.
Maurice respondeu pedindo que eu encontrasse em contato com ele duas semanas antes da minha pasasgem por Paris, que será em Julho.
Os outros ainda nao responderam, estou esperando. E devo também ir levantando mais nomes para entrevistas, além dos artistas residentes aqui no Interface Culture.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Apresentacao da pesquisa

Ontem apresentei minha pesquisa para Christa e para os outros alunos e professores aqui do Interface Culture. Gravei em áudio a conversa. Apesar da dificuldade de explicar algumas coisas em inglês acho que me fiz entender na maioria dos pontos. E, algumas das críticas/contribuicoes giraram em torno de questoes que já haviam surgido durante as aulas e outras conversas com as pessoas no departamento.

Os principais críticas e comentários foram:
1. aparentemente é um trabalho muito extenso para um mestrado
2. a proposta prática nao é clara em relacao aos conteúdos que quer transmitir
3. a parte prática parece dissociada da parte teórica
4. reuni um conteúdo bastante extenso e agora devo filtrar o que é essencial para o meu trabalho.
5. eu nao preciso associar a parte prática a todos os conteúdos trabalhados na parte téorica, alguns aspectos téoricos nao sao e nem devem ser "aplicados"

Agora tenho um plano B, mas ainda nao sei a viabilidade da idéia...

Aulas

Semana passada comecaram as aulas no Interface Culrure após o feriado de Páscoa e pude assititr a grande maioria, entre elas:
1. Publication II: Designing of Research - com Hide Ogawa www.howeb.org
2. Interface Design (Screen-based Interacton) II - com Mahir M. Yavus http://idesign.tumblr.com
3. Introduction to Interactive Media Art II - com Christa Sommerer http://www.interface.ufg.ac.at/christa/course/InteractiveArt2
4. Media Archeaeology - com Gebhard Segmüller
5. Microcontrollers - com Laurent Mignonneau
6. Introduction to VVVV - com Sebastian Neitsch
e semana que vem quero assistir a:
7. Advanced Audio-Visual Interaction Project - com Andreas Weixler
pra depois escolher com clareza as que mais podem ajudar na minha pesquisa téorica e no projeto prático a ser desenvolvido aqui...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Linz 2009: Kulturhauptstadt Europas

Parece que cheguei em Linz num excelente momento!
Como ela foi eleita a capital européia da cultura em 2009, vê-se, além da já instaurada efervescência cultural e artística, muito investimento para que ela brilhe no ano que vem. Inclusive, um novo prédio para o Ars Electronica Center http://www.aec.at está sendo construído. Nas margens do Danúbio, ao lado da ponte, um prédio tao iluminado quanto o Lentos Museum, metaforicamente um navio... Ainda nao sei quando será inaugurado, mas vês-se que a obra anda rapidamente...
Espero ir atualizando as notícias com certa regularidade!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Resumo da pesquisa

Pesquisa de Mestrado em andamento na área de Processos de Design, pela bacharel em Imagem e Som Graziele Lautenschlaeger sob a orientação da Profa. Dra. Anja Pratschke. Em linhas gerais, a pesquisa busca compreender a produção em arte eletrônica a partir dos anos 1990 através das formulações e aplicações da teoria cibernética de segunda ordem. Neste universo, são investigados três eixos: 1.os centros de pesquisa, produção e exibição, 2.os processos de criação e 3. as relações entre espaço e narrativa em instalações interativas construídas a partir das tecnologias das mídias digitais. Pretende-se entender de que maneira os espaços virtuais, concretos e híbridos (mescla de espaços concretos e virtuais) estão sendo concebidos e utilizados; e compreender o diálogo entre a Arte e a Arquitetura contemporâneas após o surgimento das mídias digitais.